A Constituição.
A Constituição Americana é um dos documentos mais Libertários do Mundo. Não sendo perfeita, parte de um princípio absolutamente básico (definido na Declaração de Independência), não replicado em mais nenhum outro país, em que se considera que os direitos dos cidadãos e dos humanos em geral são inalienáveis, ou seja não podem ser retirados por outros homens. Este conceito não era conhecido por qualquer outro país, fosse ele República ou Monarquia, e ainda hoje outros países não têm esta perspectiva Libertária sobre os Direitos, que são apenas concedidos pelo Estado. Esta ideia (libertária) era e continua ser hoje, completamente nova e disruptiva.
Desde a Declaração de Independência à Constituição passaram 9 anos, em que os vários Estados negociaram entre si a forma de se associarem.
A Constituição começou a ser escrita em Maio de 1787, e ficou terminada em Setembro do mesmo ano. Foi votada por 39 dos 55 delegados presentes.
Depois, lentamente a Constituição foi ratificada por cada um dos então 13 Estados.
Delaware, Pennsylvania, New Jersey, Georgia, Connecticut, Massachusetts, Maryland, South Carolina ratificaram e pediram alterações à Constituição. Apenas quando finalmente New Hampshire se tornou o 9º Estado a ratificar a Constituição, ela ficou aprovada. Tinham passado 10 anos desde a Declaração de Independência, e quase um ano desde que a Constituição ficou pronta.
Durante todo este tempo, foi preciso criar todo um sistema, local, regional, confederado e posteriormente federado, para gerir um país do tamanho de um continente, sob uma perspectiva Libertária.
156 anos depois, esse país iria tornar-se o maior Império global que a Terra já conheceu, após a vitória na Segunda Guerra Mundial, apoiada por uma capacidade de produção invejável, baseada sempre na liberdade pessoal.
Este ano, em Portugal, teremos também uma nova Constituição de cariz Libertário. A Constituição da versão 2.0 da Associação que irá formar o Partido Libertário que tantos esperam, há vários anos.
Teremos vários “Estados” que irão pedir alterações à Constituição, e teremos várias ratificações do que irá ser proposto.
O que não podemos perder de vista é qual o objectivo de todos os Libertários:
A Vida, a Liberdade, o Direito à Propriedade.
Os direitos inalienáveis, porque não é um Governo que os dá, fazem parte de ser Humano.
Como diz a Declaração de Independência, estes direitos são evidentes, e ninguém os pode tirar. É esta a base em que todos os libertários, em todo Portugal podem concordar e aceitar viver e trabalhar para promover.
Temos vários inimigos, e esses são os que atentam hoje contra a nossa Vida, contra a nossa Liberdade, e contra a nossa Propriedade.
As nossas energias devem ser concentradas em garantir que temos a força dos números do nosso lado.
A única forma pacífica que o Sistema em Portugal nos coloca é um Partido, e é, para já, essa a forma que devemos usar, e é nisso que devemos concentrar as forças.
Depois, no combate político, devemos concentrar-nos em quem nos ataca. Não com palavras, mas com Roubo. Discutir a bondade de um sistema ou outro é uma perda de tempo que apenas nos atrasa e continuará a atrasar. O sistema que temos é este. O sistema que nos rouba é este, e é contra o roubo que devemos lutar.
Os Estados Unidos, com o conceito simples e óbvio de “Liberdade”, tornou-se maior do que qualquer outro país à face da Terra. Conseguiu promover a maior prosperidade que a Humanidade já conheceu.
Os sistemas socialistas aproveitaram-se disso, e viveram à custa do trabalho e da Liberdade dos outros.
É contra isto que devemos lutar, se é a prosperidade que ambicionamos, não só para nós, mas também para os nossos descendentes.