Não é apenas Larry Fink, o Fórum Económico Mundial, e outros, como Gates, ou Buffet. O Estado republicano já morreu e os reais senhores do sistema usam a praça pública para indicar o curso da História sem qualquer embaraço.
De certo modo, o desejo Libertário de “acabar com o Estado”, “privatizando tudo”, está a realizar-se. O problema é que o processo não se concretiza de modo favorável aos Libertários, ou em favor da Liberdade. Porquê?
Chegámos aqui por via da cedência persistente, de qualquer integridade estatal que ainda pudesse existir, à mais desbragada corrupção dos agentes estatais que, durante muitos anos, ajudaram a criar os monopólios que hoje Fink e outros dominam.
E o panorama não será melhor, do que antes, com o Estado. Essencialmente porque os actuais “senhores do sistema” não devem obediência, nem por necessidade de simulação, a qualquer abstração como “povo”, ou “democracia”. Não. Os accionistas são outras entidades abstratas que se satisfazem concretamente pelo maior número de dividendos possível. Fink, e outros podem assim gozar de um livre-arbítrio sem precedentes para abusar do poder e manter os homens e mulheres do planeta subjugados.
A luta libertária do futuro será também contra as corporações monopolistas, filhas bastardas dos estados republicanos corruptos.
Não é por acaso que quando olhamos para os nossos governantes vemos incapazes, idiotas, e gente sem princípios, capaz de ser manobrada e usada como fantoche.
Os estados permitiram os monopólios, os monopólios apropriaram-se dos estados.
O Estado morreu. Vida longa às Corporações.
João Pereira da Silva
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