Hoje no Parlamento alguns dos eleitos pelos vários Partidos Socialistas e Colectivistas discutem o Estado da Nação.
Qual é a perspectiva Libertária sobre o estado da Nação Portugal?
A Nação perdeu a sua soberania. O que se diz no Parlamento é um faz de conta que ainda cá mandamos. Continuamos a fazer eleições e nada muda. Quem manda em Portugal é quem controla os nossos Orçamentos, quem nos permite ter défices, quem nos dá as migalhas para fazer obras públicas de dizer que vão encher o olho, e que são uma forma de fazer entrar dinheiro na economia.
Em troca de algumas pipas de massa, vamos apoiando a destruição de países e de pessoas, em guerras longínquas que não nos dizem respeito, vamos apoiando políticas de destruição do meio ambiente, para fomentar “energia verde” que consiste em derrubar árvores para instalar painéis solares, e vamos instalando moinhos de vento que destroem a paisagem os as aves.
Deixámos de comprar energia barata por razões políticas, seja “o Putin”, seja “o CO2”. Aumentamos os custos da alimentação porque preferimos ser a favor da guerra do que da paz. Para termos a nossa consciência limpa e demonstrarmos a nossa virtude, enviamos roupa interior feminina para a Ucrânia, para os ajudar.
Os portugueses dependem do Governo e o Governo depende da União Europeia. A União Europeia usa o euro e o BCE como forma de dirigir as políticas locais. Se nos portamos bem, temos dinheirinho para obras, por mais absurdas e sem retorno que possam ser.
Em Portugal tudo o que o Governo decidiu que deve monopolizar é medíocre, educação, saúde, exército, segurança, aeroportos (apesar de termos aeroportos parados), e também portugueses para trabalhar. Aparentemente só podemos produzir se importarmos mão de obra, a maior parte das vezes a viver em condições sub-humanas. Portugal tem 600.000 desempregados, mas estão demasiado ocupados a fazer formações para poderem trabalhar.
Todos os sectores em que o Governo toca, destrói.
Existem alguns portugueses, privados, que vão fazendo alternativas aos serviços do Governo. Mas quem coloca os seus filhos numa escola privada, ou compra um seguro de saúde está a pagar pelo mesmo serviço duas vezes. Uma vez por um serviço medíocre, e outro de boa qualidade. Mas como é obrigado a pagar o medíocre, e a maior parte das vezes não tem dinheiro a mais, acaba por utilizar o medíocre, não escolhendo a qualidade.
Portugal é um país onde mais de metade dos ordenados de cada português é roubado pelo Estado, na forma de impostos. IRS, Segurança Social, IVA, Imposto sobre Combustíveis, Imposto Automóvel, taxas, taxinhas e taxões, e mesmo assim, e como se não bastasse, o Estado ainda tem uma dívida que para ser paga iria demorar mais de um ano de todo o País a produzir.
Imaginem se não fossemos obrigados pelo Estado a pagar todos estes serviços medíocres. Imaginem que levávamos para casa o salário bruto, e que os preços de todos os produtos desciam 23%. Imaginem que o combustível ficava 60% mais barato, e que um carro novo custava metade. Será que não poderíamos pagar uma boa escola para os nossos filhos, ou um bom seguro de saúde? Será que não iríamos prosperar muito mais?
O Estado da Nação é mau, mas pode melhorar. Basta deixar de confiar nos medíocres do costume. Temos demasiado Estado na Nação.
O Futuro é Libertário, Menos Estado, Mais Liberdade.
Bruno, Meu querido primo se imigrares para a Arábia Saudita e ganhares uma daquelas túnicas com turbante terás acesso a tudo que tu sonhas - um mundo sem impostos - em que o que ganhas pode ser gasto no que tu bem quiseres. Se mudares de credo também acho que te brindam com muitas virgens na viagem para os anjinhos. O problema é que só tens isso e areia, muita areia e ainda mais areia. Os tugas que por lá passaram há 500 anos não ficaram muito entusiasmados apesar de terem edificado o Forte do Barém. Uma pequena nota de rodapé, foi o estado que através de políticas consistentes de saúde pública na segunda metade do Sec. XX conseguiu que hoje sejamos o segundo pais do mundo com maior longevidade. No teu mundo imaginado, hoje e com a tua idade, estarias em vias de bater a bota sem encontrar nenhuma virgem pelo caminho!!! Forte abraço, Alexandre