O mistério mental, psiquiátrico mesmo, dos ímpetos de "Nacionalização / Privatização"
Ou, de como alucinamos, manipulados
Pode-se dizer que um avião com as cores da bandeira maçónica de Portugal é bonito. Podemos pensar que nos enche de orgulho estar em aeroportos estrangeiros, e vermos as cores de Portugal aterrar ou descolar. Podemos assumir que tal é bom e serve para promover Portugal no exterior.
Tudo isso é válido.
Mas para termos uma companhia aérea com as cores de Portugal, quantos milhares de milhões subtraídos à economia serão precisos?
Numa das privatizações, o estado português não poderia ter ficado com uma acção de ouro (golden share - na língua que preferimos usar) em que a condição de venda incluiria a obrigação eterna de uso das cores nacionais por parte do(s) comprador(es)? E outras condições de venda que mantivessem a identidade portuguesa?
Claro que sim.
Porém a opção preferida é da da nacionalização / privatização / nacionalização / privatização, num ciclo aparentemente tão infinito, como o dinheiro aplicado nas sucessivas opções.
Por que motivo mantemos o ciclo psiquiatricamente alucinado? Por que motivo se usa agora o processo ultimo de nacionalização como arma de arremesso por parte da esquerda, quando o problema é que a privatização não se consegue manter?
Não percebemos que todo este processo significa um redondo falhanço de gestão por sucessivos governos?
Não os deixamos a falar sozinhos? E não fazemos o possível para deixar de entregar dinheiros dos nossos impostos a esta gente da política que os queima numa fogueira sempre acesa?
Quando é que a Vergonha Nacional surge como único modo racional de contemplar todo o processo?
Quando é que os mandamos “tomar onde o Sol não se põe”?
Quando vamos perceber que estão a GOZAR CONNOSCO?
E, se tu, nos comentários vieres dizer que “a TAP dá lucro”, tenho uma noticia para ti: mereces claramente os teus políticos.
João Pereira da Silva
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