REVELAÇÃO DO MÉTODO
Perguntaram-me o que é a “Revelação do Método.” É um termo técnico, daí as aspas e as maiúsculas. A Revelação do Método não é o método. E não é o método da revelação.
É precisamente A revelação do método.
Vêde o exemplo acima. Atentai no tweet do The Hill, que diz que a mais recente sondagem dá à Kamala Harris uma vantagem de sete pontos sobre o Trump nas intenções de voto. Este tweet, ou melhor, a dita “sondagem”, representa a terceira fase da Revelação do Método.
A Revelação do Método é um procedimento dos Arcontes, que visa obter a submissão completa dos escravos (i.e. de nós), e isso em três fases:
Fase 1. Acção destrutiva inicial. Por exemplo, um assassinato, a mando dos Arcontes, que exibem um “culpado”, um bode expiatório, por exemplo o Lee Harvey Oswald no caso do assassinato de John F. Kennedy; a populaça suspeita dos Arcontes, ou dos seus agentes, mas não tem a certeza, fica-se nesta primeira fase pela suspeita.
Fase 2. Revelação pública, anos depois, da verdadeira autoria do assassinato, revelação que é promovida pelos próprios Arcontes, que estimulam a publicação de livros e documentários sobre o que verdadeiramente se passou. Esta revelação confirma as suspeitas da populaça, mas serve para demonstrar a esta que os Arcontes são invulneráveis, pois nada se segue à revelação, não há prisões ou execuções dos perpetradores. Ok, os serviços secretos mataram de facto J.F.K., toda a gente agora sabe isso, mas e então? E depois? A populaça percebe que os Arcontes são invulneráveis e isso instila nela um estado de Terror desamparado – os psicólogos chamam a este estado “learned helplessness.” Este estado é o segundo e o mais essencial momento da Revelação do Método, o momento a que Hoffman chama degradação alquímica, o momento da destruição da matéria primordial.
Fase 3. Repetição da acção de 1 e da revelação de 2, mas agora sem distância temporal. Neste terceiro momento o acto 1 é praticado de forma aberta e descarada, sem preocupação de ocultação. A mensagem é: “sim, fazemos, sim, mentimos, sim, prendemos, sim, matamos. E depois?“ O objectivo essencial desta terceira fase é conseguir o silêncio cúmplice da populaça, que não protesta, não diz nada. Atinge-se aqui o estado da submissão total. A matéria primordial foi completamente reduzida. Na União Soviética, por exemplo, toda a gente sabia que tudo era uma mentira, mas toda a gente fingia que acreditava. No exemplo em cima toda a gente sabe que a sondagem é ficcional, mas o importante é que se saiba que é ficcional. Quanto mais ficcional, melhor. O acto original é agora um puro falso, ao invés do acto na fase 1, que era um falso dissimulado.
Esta é a Revelação do Método. Não é, ao contrário do que se possa pensar, uma brincadeira, um jogo (se bem que tenha um elemento lúdico, pelo menos para os Arcontes); é um processo sério e completamente operativo. Consiste na produção de uma Forma metafísica, de uma Estrutura real co-extensiva ao todo social, de um Fantasma colectivo, de uma espécie de Egrégora. Há aqui uma dimensão de Magia Negra, magia real, não metafórica. Esta magia é substantivada, isto é, garantida por (e em) Satan. Substantivada na medida impura em que Satan é substantivo, garantida na medida incompleta em que Satan é o príncipe deste mundo.
Pronto, agora já sabeis. Que ides fazer com este vosso conhecimento? Respondei nos comentários.
José Costa Pinto
Reformado da Função Pública
A Revelação do Método nas eleições americanas: https://open.substack.com/pub/barsoom/p/what-happens-when-the-regime-steals?r=eock0&utm_medium=ios